O Banco Mundial e a política de privatização da educação brasileira

Autores

  • Maria Abadia da Silva

Resumo

O presente estudo busca contribuir com reflexões sobre a política  da equipe educacional brasileira ao institucionalizar os instrumentos legais e jurídicos que expressam a subscrição e a implementação das políticas emanadas do Banco Mundial. Procura, ainda, compreender a intervenção das corporações e dos grupos financeiros internacionais que atuam com anuência e com poderes para modificar as economias nacionais. Afirma que a educação pública não é mercadoria como insistem em dizer os homens de negócio, mas um serviço público muito além dos restritos interesses econômicos.

Referências

BANCO MUNDIAL La enseñanza superior. Las lecciones derivadas de la experiencia. Washington. D. C. 1995.

BARROS. F.(org.) Banco Mundial, Participação, transparência e responsabilização. Brasília, Rede Brasil, 2001

BATISTA, P. N. O Consenso de Washington: a visão neoliberal dos problemas latino-americanos. São Paulo, Consulta popular, Cartilha n.7.1999.

BOLETIM, ACORDA BRASIL Entrevista com o Ministro da Educação Paulo Renato de Souza. Brasília, ano1, mar,1997.

CARDOSO, M. L. Ideologia do desenvolvimento Brasil : JK-JQ. São Paulo, Editora Paz e Terra.1978

CHAUFOUNIER, R. o Banco atinge a maioridade. Finanças & Desenvolvimento. Rio de Janeiro, Vol 4, n.2, jun, 1984.

CHOSSUDOVSKY, M. A globalização da pobreza. São Paulo. Editora Moderna. 1999.

CLAUSEN, W. Reunión de gobernadores del fondo monetário internacional y del Banco Mundial. Washington, D.C.: s.n.,1981. (Discurso del Presidente)

CORREIO POPULAR. Brasil volta ao fundo depois de 16 anos. Campinas, 11/11/ 1998

ESTADO DE SÃO PAULO.01 de março de 1998.

FIORI, J. L. O Estado morreu. Viva o Estado! Correio Braziliense. Brasília, 13/08/2000.

FIORI, J. L. Os moedeiros falsos. Petrópolis. Editora Vozes. 1997.

FOLHA DE SÃO PAULO Universidade privada ganha mais verbas. 23/02/200 e 27/02/2000

FRIGOTTO, G. Educação e a crise do capitalismo real. São Paulo. Editora Cortez.1999.

FURTADO, C. Formação econômica do Brasil. São Paulo, Editora Nacional, p.111, 1984.

FURTADO, C. Que moratória? Folha de São Paulo. 24 de janeiro de 1999.

GONÇALVES, R. & POMAR, V. O Brasil endividado. São Paulo. Editora Fundação Perseu Abramo. 2000.

HIRTT, N. O ensino será uma mercadoria?. O Correio da Unesco. Abril.2000.

IANNI, O Estado e planejamento econômico no Brasil. Rio de Janeiro Civilização Brasielira.1991.

LEHER, R. Da ideologia do desenvolvimento à ideologia da globalização: a educação como estratégia do Banco Mundial para “alívio” da pobreza. São Paulo, USP. Tese de Doutorado.1998

MC NAMARA, R Cem países, dois bilhões de seres. Rio de Janeiro, Getúlio Vargas.1974

MEIRELLES, D. As noites das grandes fogueiras. Rio de Janeiro. Ed. Record. 1996.

SILVA, M. A e MONLEVADE, J. Quem manda na educação no Brasil? Brasília, Editora Idéa.2000.

SILVA, M.A Intervenção e Consentimento: a política educacional do Banco Mundial. São Paulo, FAPESP/ Autores Associados, 2002.

TOMMASI.L, WARDE.M. e HADDAD, S. O Banco Mundial e as políticas Educacionais. São Paulo, Editora Cortez/ Ação Educativa. 1996

WOLFENSOHN, J. Coalizões para a mudança. Washington, D.C: 1999.

ZOCKUN, M. H. (coord). Livre para crescer: proposta para um Brasil moderno. FIESP. São Paulo. Editores Associados. 1ª edição. 1990.

Downloads

Publicado

2013-11-12

Como Citar

Silva, M. A. da. (2013). O Banco Mundial e a política de privatização da educação brasileira. Série-Estudos - Periódico Do Programa De Pós-Graduação Em Educação Da UCDB, (13). Recuperado de https://www.serie-estudos.ucdb.br/serie-estudos/article/view/562

Edição

Seção

Artigos